sexta-feira, 21 de outubro de 2016

VERSÕES DE GEARBOX


VERSÃO 1

A Versão 1 de caixa de engrenagem foi a primeira da história do Airsoft e obviamente projetada pela pioneira Tokyo Marui para sua linha FAMAS de armas de Airsoft.  Um tipo especial de motor de tamanho mediana era diretamente montado na caixa junto com as engrenagens. Essas caixas eram tremendamente robustas, porém tinham sistemas desnecessários e mais rudimentares, como o seletor com corte de corrente, já que a FAMAS tem trava de gatilho. Tinha forma vagamente triangular por não ter a necessidade de falta espaço. Essa versão foi descontinuada e já podemos dizer que virou peça de museu.

  
VERSÃO 2

A Versão 2 de caixa de engrenagem certamente é a mais produzido no mundo e se ajusta em uma variedade de armas de Airsoft como das séries M16, M4, MP5 e G3. O projeto original era propenso a quebra, especialmente no inverno. Caixas de engrenagens reforçadas ajudaram um pouco com este problema, mas ainda é comum a trinca na frente da caixa em tempos frio e com molas mais rígidas. Esse problema fez com que alguns fabricantes fizessem uma pequena mudança no desenho do Gearbox, incluindo duas pequenas cavidades em cada parte da caixa para reforçar sua estrutura, como mostrado na imagem. Os motores são montados no cabo/empunhadura da arma.
Existe ainda um segundo modelo de V2 estendido. Usado na arma de Airsoft elétrica SR25 da CA e A&K. A parte superior da caixa de engrenagem, inclusive o pistão e o cilindro são estendido. A SR25 G&G usa um comprimento normal V2, e compensa o espaço perdido com o sistema Hop-up e Airnozzle estendido. A SR25 Echo1/JG usa uma caixa estendida, mas dentro da V2 é normal com a cabeça do cilindro estendida para empurrar o pistão suficiente atrás.



VERSÃO 3

O 3º projeto da Tokyo Marui foi obviamente nomeada Versão 3.  Essa versão não teve o problema de rachaduras ou quebras da caixa no inverno, como frequentemente acontecia com a versão anterior.  É encontrada a versão 3 de Gearbox nas  armas das séries AK, MP5K, UMP, AUG e G36.  Ela também é usada na SIG, essa versão 3 têm o motor separado da caixa de engrenagem, mas com um suporte para sustentar o motor.



VERSÃO 4

A Versão 4 da caixa de engrenagem foi um projeto fora de propósito construído para o Tokyo Marui PSG-1 rifle para Sniper e parece que é a única arma que usa esta versão.  É uma versão única e rara, porém robusta, necessário para o funcionamento que exige. É ideal para disparos em modo semiautomático com um ciclo invertido das engrenagens, essa é a maior diferença da maioria das versões de Gearbox, ao acionar o gatilho o motor se carrega de comprimir a mola mediante ao pistão e as engrenagens, para alcançar o seu ponto de máxima compressão, libera o pistão e produzis a injeção do ar. Neste Gearbox a diferença é que a mola já está comprimida e ao acionar o gatilho se produz a injeção de ar e logo volta a comprimir a mola. Por ser uma versão exclusiva, suas peças são difíceis de encontrar e a tendência e se tornar descontinuada.


VERSÃO 5

Essa é outra versão rara projetada pela TM.  A Versão 5 somente é utilizada na sua réplica de Submetralhadora UZI. Certamente o projeto mais estranho de todos. A versão 5 é a mais compacta de todos as Gearbox existentes, tem uma disposição muito particular em comparação com os modelos clássicos, já que a mola é montada na parte dianteira, fazendo com que o pistão se mova para trás em vez de ir para adiante como nos outros Gearbox. Este tipo de funcionamento recebe a denominação de pressão negativa. O canhão interno passa através da mola e do pistão e o ar é redirigido por uns defletores situados em uns túneis furados diretamente no Airnozzle. As engrenagens são localizadas na parte traseira e empurram uma alavanca que nos giros do conjunto empurram o pistão. Para esse sistema trabalhar o motor gira na direção contraria das que levam as demais engrenagens no resto do Gearbox. É quase impossível encontrar peças para atualizações dessa versão.


VERSÃO 6

A Versão 6 foi projetada para o Rifle M1 é usada para a F2000 e linha Thompson de AEG Submetralhadora P90. A instalação elétrica e o interruptor são fixados no exterior da caixa de engrenagem.  Podem ser usadas algumas partes como pistões e guias de mola de outras versões como a V2 e V3.  Foi aumentado o suporte da cabeça do cilindro, o que faz distribuir melhor a força, e para ter mais estabilidade e robustez incorporou uma gaiola integrada que envolve completamente o motor, como na versão 3, porém permitindo um desenho mais compacto no conjunto.




VERSÃO 7

A Versão 7 é usada para o Rifle séries M14 de AEG e na réplica da 2º Guerra mundial a PPSh41.  Estas também estão propensas ao mesmo problema de rachaduras da Versão 2.  Todos os componentes elétricos são externamente montados na caixa de engrenagem. Eles requerem partes específicas para substituir os cilindros, e engrenagens têm o comprimento e diâmetro diferente das outras caixas de engrenagens. Dos padrões de AEG da Tokyo Marui pode ser considerado o mais moderno, ainda que não acrescentasse muitas vantagens técnicas, salvo seu perfil aguçado e a adaptabilidade a espaços reduzidos dentro do corpo da réplica, o que lhe faz perfeito para modelos de culatra clássica, como das escopetas e fuzis antigos ou suas versões modernas. O motor é fixado em uma estrutura muito similar a versão 3, e o que lhe torna tão especial é que todas as peças de controle mecânico estão no exterior.



VERSÃO 8

Versão 8 é mais um modelo raro de caixa de engrenagem. Ela somente é usada no Rifle Tipo 89 da Tokyo Marui. Tem engrenagens externas que operam as opções de seleção da forma de disparo e interiormente é bem parecido com a Versão 2.



OUTROS MODELOS


Esse modelo foi projetado para a MP7 e também é encontrado na VZ61. É um Gearbox ultracompacto com todos os componentes habituais, entretanto de tamanho reduzido. Nenhuma das peças é compatível com ela, salvo as buchas das engrenagens. É bastante robusto, mas dado seu tamanho reduzido, sua potência é inferior, alcançando uma velocidade 250-260FPS. É um Gearbox difícil de manipular na manutenção, e também com difícil acesso de suas peças no mercado, salvo o motor que pode ser encontrado com certa facilidade.

Essa versão foi projetada especialmente para as AEP (Pistolas elétricas) como a 92F, USP45, P226, G18C e Desert Eagle. Este modelo ultracompacto e alongado é alojado na armação da pistola, tendo proporcionalmente as reduções do Gearbox compatível. Também, por ser o menor Gearbox existente no Airsoft, tem sua velocidade de saída em média de 180-200 FPS. Não é um mecanismo muito complicado, mas o maior problema é a escassez de suas peças no mercado, já que os preços de uma pistola nova, muitas vezes não compensa sua reparação.


Esse é outro modelo exclusivo desenhado para as AEG M249, MK2, M60, MK43. É o único Gearbox original não projetada pela Tokyo Marui e sim pela STAR. Muito robusto e durável, com um desenho muito versátil, já que permite a troca de mola sem necessidade de abri-lo. Seu guia de mola tem rosca na parte posterior, o gatilho é um interruptor eletrônico, o que melhora a resposta dele e evita a carbonização provocada pelas faíscas. É um Gearbox específico para metralhadoras, mas também pode ser encontrada em algumas customizações.

3 comentários:

  1. Otimo conteúdo, parabens pelo trabalho.

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  2. Parabéns pela matéria! Como sempre, excelentes explicações e conteúdo. Continue assim, vc é um exemplo e fortalece muito o esporte. Obrigado

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  3. vou começa aqora na manutenção de airsoft

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